Mordo o lápis ao acaso.
Cruzo as linhas, monto laço.
Traço o traço, traço á traço,
Dou o melhor de mim.
Pra quê entender os poemas amargurados,
Se nem a bomba de Hiroshima
Supera, na dor de nossos calos?
Nada funciona, ao acaso.
Sem sentido, monto o laço.
Analiso, traço a traço...
Se nem a morte é o fim
Pingam os pingos, deslumbrados
Com o imóvel mausoléu lustrado
Supera, na dor de nossos calos?
Nada funciona, ao acaso.
Sem sentido, monto o laço.
Analiso, traço a traço...
Se nem a morte é o fim
Pingam os pingos, deslumbrados
Com o imóvel mausoléu lustrado
Pelas lágrimas sobre seu marfim.
By Ariel Almeida
(Meio desconexo, mas eu gostei. Achei nos CDs antigos. Se não me falha a memória, me inspirei em poemas do Mario Quintana ♥)
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