segunda-feira, 1 de junho de 2015

Mais um velho poema




Mordo o lápis ao acaso. 
Cruzo as linhas, monto laço. 
Traço o traço, traço á traço, 
Dou o melhor de mim. 

Pra quê entender os poemas amargurados, 
Se nem a bomba de Hiroshima
Supera, na dor de nossos calos?

Nada funciona, ao acaso.
Sem sentido, monto o laço.
Analiso, traço a traço...
Se nem a morte é o fim

Pingam os pingos, deslumbrados
Com o imóvel mausoléu lustrado
Pelas lágrimas sobre seu marfim.

By Ariel Almeida







(Meio desconexo, mas eu gostei. Achei nos CDs antigos. Se não me falha a memória, me inspirei em poemas do Mario Quintana ♥)

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