AVISO: Este texto não foi feito para uma leitura superficial, nem tampouco é um texto como qualquer outro neste blog. Merece especial interpretação.
Hoje eu não quero escrever, eu não sei escrever, não posso escrever. Algo mais forte do que eu vai lá e apaga todas as palavras toda vez que eu tento. Mas eu quero mandar um texto pra você, quero que você leia e ame, quero que você me peça mais textos, por que isso me alimenta. Eu podia tentar não soar tão assustadora, mas não seria verdadeiro. Tentei me inspirar, mas tem algo fora do lugar, algo não encaixa. Gritos, eu odeio gritos, odeio todos os gritos que eu não dou. Só eu posso gritar. Isso, vá lá, me odeie, eu não ligo, só eu posso gritar, só eu posso gritar. Você odeia por que julga, e julga por que nem tenta entender. Não se sente nem um pouco mal por isso? Agora quem julga sou eu. Não me sinto mal por te julgar, por que você me julgou. Ou será que não? Fui eu quem me julgou? Me ame. Me ame. Eu preciso que você me ame. Mas e se você não puder? Eu não posso escrever. Tem algo puxando minha voz por dentro, a voz da garganta e a voz dos dedos. Eu estou confusa, e sinto frio como se nem pele eu tivesse. Indefesa.
- O Gato (Fallux)
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