domingo, 15 de novembro de 2015

Even Deeper

Este post é uma continuação! Veja o post anterior aqui.

O universo e você



Você sabe que não há nenhuma necessidade de se esconder
Você sabe que eu digo a verdade,
Nós somos exatamente os mesmos.
Eu posso sentir tudo que você faz
Tudo que você diz,
Mesmo quando você está a milhas de distância
Porque eu sou eu, o universo e você.

Outro lado do mundo



Eu queria que fosse simples
Mas nós desistimos facilmente
Você está perto demais pra ver que
Você é... o outro lado do mundo pra mim.

Mar Silencioso



E quando eu
Achar os controles
Eu irei para onde eu quiser
Eu saberei onde eu quero estar
Mas talvez por agora
Eu ficarei bem aqui
Em um mar silencioso

sábado, 14 de novembro de 2015

Outro pra você (espero que não canse)



Não tem remédio que resolva o meu problema. É você, é você e eu nunca soube esconder isso. Todos sabem que eu respiro você, e é por isso que todos os dias eu morro de falta de ar, você está longe. Todos os dias eu morro, como uma planta que precisa do toque da luz do sol todas as manhãs. Um toque tão distante, agora tão imaginário que nem faz sentido, sabe? É claro que sabe. Você sabe de tudo, por quê eu te conto tudo, com você eu sou tudo o tempo todo, mesmo quando parece que eu não sou nada e mesmo quando o tempo parece tão vazio nas nossas conversas espaçadas. Mas e nós com isso? Foi por não me importar com o que parece que eu cheguei aqui, e já regressei muito por me importar quando não devia. Eu sei que você tem visto isso também, ao seu redor, e algumas vezes já compartilhou comigo: Nem tudo é o que parece (pra falar a verdade nem esse texto é, mas isso fica cá entre nós). A vida é cheia desses enigmas lindos, tantas coisas que não vamos entender nunca, tantas coisas que foram feitas pro depois e deixadas aos pedaços no caminho, pra gente ir pegando aos pouquinhos, descobrindo a piada de mal gosto dessa vida louca quando já é tarde pra gente se ferir seriamente com isso. Relaxa, a gente supera. O futuro já está pronto, está ao estender de um braço, mas a neblina do pecado nos cega, e o jeito é confiar e se deixar ser guiado. Ir pra lá e vir pra cá, revestido de toda força que pudermos colher ao longo do passeio. A gente já foi e voltou tanto, né? E toda vez a gente pensa que é pra sempre. Será que algum dia vai ser? Será que um dia a gente firma as raízes no chão e se deixa ser, seja lá como for? Eu torço pra que sim, só não vem fazer birra se no fim eu estiver certa e você acabar perto de mim. Você não pode ver, mas estou te dando língua agora. Não faz essa cara de poucos amigos, sorria por quê eu mereço, sou uma gracinha. Eu sei que não pode resistir (e você sabe também)!

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

As coisas que eu aprendi com ele



Eu só quero estar com ele, por quê pensar nele faz com que eu sinta cada célula do meu corpo um pouco mais viva. Mais do que a música, mais do que a escrita, mais do que meu prato favorito, mais do que um bom livro, ele faz o mundo parecer mais colorido, faz com que levantar da cama valha a pena. Quero dizer, em quantas manhãs eu já quis apressar o tempo pra ver o final feliz, acordar com os olhos dele abertos, me encarando dormir... Eu sei, eu não posso ver o futuro, sei que posso acabar tropeçando nos meus próprios passos e a probabilidade diz que é muito provável que eu tropece, mas e daí? Será que sonhar não valeu a pena? Foi mesmo com ele que eu aprendi isso, e talvez tenha sido eu quem contribuiu pra que ele pensasse diferente hoje. Mas e se eu der um passo pra trás? Nem sempre um passo pra trás é regresso, as vezes é progresso e também foi ele que me ensinou isso. Não que não tenha doído e que não esteja doendo até agora, todo esse aprendizado, mas é assim que são as tatuagens, elas doem pra ser feitas e doem pra cicatrizar, mas cicatrizam e ficam pra sempre, a não ser que não seja pra ficar, e isso a gente só sabe depois. De um jeito ou de outro de alguma forma e por algum tempo a tatuagem serviu. Mas tatuagens? Sim, tatuagens da vida. A gente tatua muitas coisas na vida, algumas intencionalmente, umas contra vontade, mas no fim toda essa marcação serve pra você ser quem você foi predestinado a ser, e ter a vida que você foi predestinado a ter. Com as tatuagens você aprende muito, e com ele consegui mais tatuagens do que o tempo podia permitir. Tatoo demais pra tempo demais, e as vezes isso me deixa louca. Vivemos intensamente, doemos intensamente, superamos intensamente, nem sempre na mesma dose, mas vamos lá, isso não é ruim. O equilíbrio sempre foi meu corrimão, minha segurança, mas a vida não é sobre equilíbrio sempre. A vida é mais sobre não estar no controle, e as vezes é isso que faz ela melhor do que esperamos quando não esperamos mais.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Afã



Ela andava tão cansada que não se via mais fazendo as coisas que queria fazer, nem as coisas que devia fazer, nem as coisas que precisavam ser feitas. Do que estava cansada? Ela não sabia. Talvez fosse a vida, talvez fosse a forma como tudo acontecia, nunca como planejado. Talvez ela fosse o problema mesmo. Sentia-se presa, e sua prisão era ela mesma. Como seria liberta? Como ser livre quando a prisão a mantinha viva? Outra coisa que a perturbava e aprisionava era como não conseguia terminar nada do que começava, sua mente era uma constante bagunça. A verdade é que ela nem sabia se queria se livrar daquilo tudo, por quê o costume é muito confortável, mesmo quando é um costume incômodo. Em algumas manhãs ela acordava querendo ser outra pessoa, mas essa sensação passava quando se lembrava todo o esforço que teria que fazer pra sair do buraco em que tinha entrado sozinha. Estava com força de menos ou preguiça demais? Será que algum dia já teve força ou será que de repente ela tinha esquecido do que forneceu força todo o tempo pra ela? Era mesmo possível esquecer? se tivesse se esquecido, devia se sentir mal? É, as coisas estavam confusas de novo. Imaginou-se deixando o mundo em modo de espera e fechou os olhos pra dormir, aquele dia já havia recebido mais perguntas do que podia suportar.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Imperfeita



Ela gostava de ter cabelos longos, mas não gostava dos cabelos longos dela, que nunca se decidiam entre liso e ondulado. Eram castanhos e tinham um rastro loiro do lado esquerdo de quem via. Seus olhos eram igualmente marrons, de genótipo heterozigoto: Por pouco não herdou os olhos verdes da mãe, que tanto queria. Era alta se comparada as amigas, mas sempre a pequena do namorado. Seu IMC dizia que ela era obesa, mas as pessoas gostavam de dizer que ela era fofinha, e ela também preferia se enxergar assim. Escondia o rosto cheio atrás dos cabelos que cobriam as bochechas rosadas, envergonhada de ter vergonha de ser imperfeita por saber que todos o são. Pelo menos ela não usava máscaras.

Esse post faz parte de uma série de posts chamada "642 coisas sobre as quais escrever", sendo o primeiro item da lista (Descreva a sua aparência física na terceira pessoa, como se você fosse uma personagem de livro). Espero que gostem ;*

sábado, 4 de julho de 2015

Deeper

O Universo e você


Quando estou fria por dentro,
Você é quente e brilhante,
Você sabe que é tão bom para mim
Com seus olhos de criança,
Você é mais do que parece,
Você vê no espaço...
Eu vejo no seu rosto...
Os lugares que você foi...
As coisas que você aprendeu...
Elas combinam com você de um jeito tão bonito.


Outro lado do mundo


Sobre o oceano e muito além
Ela está esperando como um iceberg
Esperando para mudar
Mas ela é fria por dentro
Ela quer ser como a água


Mar Silencioso


Ventos estão jogando ondas para cima
Como arranha-céus
E quanto mais forte elas me atingem
Menos eu aparento me machucar


Sentir isso tudo


Estou olhando para o céu
E estarei escutando as estrelas
E talvez pensando em você
Imaginando onde você está
Você sabe o que você fez para mim
Você fez meus galhos crescerem
Agora eles podem brincar com o vento
E eles podem carregar a neve



Perdida


Mas com o recuar da maré
Eu consigo ver a costa
É perigoso ir mais fundo
Mas eu não posso mais ficar aqui
Não posso mais ficar aqui


Debaixo do temporal


E é simplesmente um temporal irracional
Não posso nem mesmo ouvir meus pensamentos
Constantemente tirando água do barco
Mas ainda parece que vou afundar


Mudança


E se eu mudar, estarei contradizendo o que eu falei?
Se eu permanecer o mesmo, estarei criando maiores problemas?
Você já pensou sobre o que tem pensado?
Você ainda acredita que precisamos dar um jeito?
Importa agora, todas aquelas coisas que nós dissemos?


A beleza da incerteza


A noite é uma víbora
Escondida na grama
Ela morde como se sua vida dependesse disso
E espera pra ver o quanto você dura

(Trechos extraídos de músicas da cantora KT Tunstall)

sábado, 13 de junho de 2015

Só mais um pouco





Apertou os olhos, enrugando o rosto. Não queria chorar. A vida andava difícil, mas suas lágrimas eram preciosas demais pra desperdiçar com poucas coisas. Na verdade nem eram poucas, mas preferia pensar que eram. Um dia de cada vez. Inspira, 1 segundo, 2 litros, 3 metros, 4 quilos, expira. Não conhecia o ser do outro lado do espelho, mas não era o fim do mundo, certo? Não conseguia conter os próprios impulsos, mas ainda havia amanhã, não era? Levava os problemas do mundo inteiro nas costas, mas se até agora pôde sobreviver, sobreviveria mais um pouco. Deus não a desamparou em momento algum. Desampararam-lhe os livros, as maquiagens, a paciência, mas Deus não. Deus continuava a lhe dizer: Só mais um pouco.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Mais um velho poema




Mordo o lápis ao acaso. 
Cruzo as linhas, monto laço. 
Traço o traço, traço á traço, 
Dou o melhor de mim. 

Pra quê entender os poemas amargurados, 
Se nem a bomba de Hiroshima
Supera, na dor de nossos calos?

Nada funciona, ao acaso.
Sem sentido, monto o laço.
Analiso, traço a traço...
Se nem a morte é o fim

Pingam os pingos, deslumbrados
Com o imóvel mausoléu lustrado
Pelas lágrimas sobre seu marfim.

By Ariel Almeida







(Meio desconexo, mas eu gostei. Achei nos CDs antigos. Se não me falha a memória, me inspirei em poemas do Mario Quintana ♥)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Nocaute


 Me derrubou tão fácil quanto o vento enverga um bambu. Eu relutava e me debatia, mas já sabia do resultado daquilo: Nocaute. Eu havia sido nocauteada pelo evangelho, pelo Espírito Santo, pela graça de Cristo. Não havia pra onde fugir ou aonde me esconder daquele amor: Eu era dele. Sempre achei que fosse, mas pra mim ser dele era não ser, e o jeito que eu era dele, dele não tinha nada. Eu era dele sendo minha, mas agora era só dele, era mais Ele, era por Ele e nada podia me tirar de tal condição. E que bom que não pôde!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Complô



Meu quarto estava completamente revirado e minhas costas doiam. Portas abertas, amontoado de panos sobre a cama acompanhados de alguns papéis e meu mais novo pacote de absorventes. Minha escrivaninha, também com algumas roupas, sussurrava pra mim enquanto eu mexia em seus cadernos: "Obvio demais, obvio demais". Eu já estava acostumada a perder as coisas. Não fazia muito tempo desde que eu tinha perdido as aspas no teclado do meu tablet disfarçado de netbook, que á essa altura tentava me acalmar com a trilha sonora de algum desenho japonês do qual não me recordo o nome agora. a pagina pouco usada do editor de textos ainda me encarava e desafiava a escrever qualquer coisa que não se tratasse de um romance barato. Ai minhas costas! Se período menstrual tivesse gerações eu as amaldiçoaria naquele instante. Nada legal diante da postura que eu me obrigava a tomar, mas é mesmo incrível a flexibilidade das nossas opiniões nos momentos difíceis. Com um chute acidental derrubei o pequeno lixeiro que havia no meu quarto e o espelho riu de mim como se não me bastasse ficar me chamando de gorda todas as vezes em que eu o olhava. Meus cabelos desgrenhados denunciavam o desespero que minha expressão facial gritava, e minhas mãos voltavam a fuçar os locais que já haviam decorado. O fone de ouvido estava embaixo da calça avessada sobre a cama. A extenção elétrica remendada com fita adesiva de tanta queda que já tinha levado estava embaixo da cama, e o creme dental repousava tranquilo próximo ao material escolar. A solução obvia para o meu problema me vinha suave como marteladas na minha cabeça. Se eu queria encontrá-lo eu teria de arrumar meu quarto. Me sentei sobre a pouca superfície limpa da minha cama, quase conformada com o meu destino trágico quando um lapso de memória levou minha mão direto para o bolso esquerdo lateral da minha mochila escolar. O celular me encarava como se nunca houvesse saído dali, cínico, como se em todo aquele tempo não tivesse brincado de esconde-esconde comigo contra a minha vontade. Eu o jogaria na parede se a mensagem a minha espera pudesse esperar mais um pouquinho, mas os sms realmente são impacientes...

domingo, 17 de maio de 2015

Do que é feito o teu sorriso?




Meu sorriso é feito de dias cheios, rotinas fechadas, o vento na cara, jogadas de cabelo. É feito de se jogar na cama depois do culto, de falar com o namorado pelo celular, de ver as luzes do céu que talvez nem estejam mais lá. É feito de cheiro de shampoo, de gloss de morango, de post de ultima hora, de saudades do meu irmão mais novo, de vontades engraçadas, orações e sonhos estranhos. Esmalte desbotado, vídeos confortáveis, Bíblia. Meu sorriso é feito de paz. E o teu, é feito de que?

sábado, 16 de maio de 2015

Memorando



Percebi esses dias que tenho interpretado a felicidade da forma errada. Tenho vivido mais pra crítica e menos pro amor. Tenho anciado mais pela aceitação do que pela autênticidade, cobrança de não errar no lugar do desfrute de fazer o bem, o ciclo interminável da rotina todos os dias ao invés da sensação de estar fazendo do jeito certo. Acho que não está certo mesmo. Parar e respirar se tornou crime? Quanto tempo eu dormi, que não percebi? Eu sei que não será a ultima vez, por quê não foi a primeira. Então... Eu do futuro, se estiver lendo isso, fica o lembrete: Quando a neura agarrar no teu pé e quiser te arrastar pro fundo do poço, dá uma sacudida, tira o pó de cima do prazer de viver e o mundo dos ombros. Muda a batida do teu dia, segue um rítmo diferente, joga a opinião de todo mundo pra cima, reinventa a lista de prioridades e coloca Deus no topo, olha pro reflexo no espelho, dá uma de doida e diz pra você mesma que a vida não precisa da sua ajuda pra ser complicada, por isso se faz um favor e descomplica!

(Ariel Almeida)

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Pessoas ocupadas dormem tarde



Eu abro os olhos e eles voltam a fechar, sozinhos. De fato, não quero que fiquem abertos. Assim é mais seguro, é mais tranquilo. A luz incomoda, as cenas do dia a dia traumatizam, a movimentação dá dor de cabeça. Por que não viver no mundo dentro da minha cabeça onde está tudo sobre controle? O despertador chama pela terceira vez, o mundo precisa ser socorrido de novo. Não o mundo de todos, o meu mundo. Com testes escolares, deveres, pessoas para amar e os prazeres da vida com Cristo. Igual ao dia anterior, igual a todos os dias. "Será um dia abençoado, vamos lá, uma tentativa" minha consciência sussurra baixinho enquanto meu travesseiro grita que precisa de mim. Não é uma batalha justa.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Ela pela janela: Quando a alma se acalma fica mais fácil ouvir as coisas que Deus sussurra pra gente


Sorriu cansada, apoiando-se na janela da sala, observando o jardim abandonado. As orquídeas dentro de casa sorriam, e Deus cantava para ela dormir no assovio dos passarinhos que se despediam da tarde. "Está cedo Senhor, vamos conversar mais um pouco".

(Ariel Almeida)

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Canção da Aia para o Filho do Rei


 Mandei pregar as estrelas
Para velarem teu sono,
Teus suspiros são barquinhos
Que me levam para longe...
Me perdi no céu azul
E tu, dormindo, sorrias.
Despetalei uma estrela
Pra ver se me querias...
Aonde irão os barquinhos?
Com que será que tu sonhas!
Os remos mal batem n'água...
Minhas mãos dormem na sombra.
A quem será que sorris?
Dorme quieto, meu reizinho.
Há dragões na noite imensa,
Há emboscada nos caminhos...
Despetalei as estrelas,
Apaguei as luzes todas,
Só o luar te banha o rosto
E tu sorris no meu sonho.
Ergues o braço nuzinho,
Quase me tocas... A medo
Eu começo a acariciar-te
Com a sombra de meus dedos...
Dorme quieto, meu reizinho.
Os dragões, com a boca enorme,
Estão comendo os sapatos
Dos meninos que não dormem... 

(Mario Quintana)

Limites da arte - desenhos com água




Um rio na janela ao lado da minha banca, na escola. Um rio cheio de afluentes, que nascia de cima (só de vez em quando), e não desaguou no mar.

(fotos by Ariel Almeida)

terça-feira, 12 de maio de 2015

Para o sonhador



Não estranhe o meu amor, oh, meu amante
Que é feito de prosa e não de rima
Que caminha se você flutua acima
Nesses teus sonhos tão bons, feitos de nuvens

Amor, gosto deste infinito instante
prever um futuro lindo não me basta
pois meus sonhos só são feitos de estrada
De firmar o pé no chão e ir adiante!

Sim, eu amo esses teus olhos de infante
Que de longe brilham tanto que fascina
Mas mudar é necessário, a vida ensina
Mais à nós que somos hoje mais que homens.

Nesse passo é que se chega ao distante
Que hoje é sonho e amanhã já é certeza
Muito mais do que se cabe á natureza
Nós em um e não mais dois como era antes.

(Ariel Almeida)

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Devaneios


 
Corpo Estranho


As invasões foram rápidas e de repente. E mesmo depois de acabar, eu ainda posso senti-las. Não sei se tinha haver com meus devaneios ou com o desespero de pensar que tudo ainda podia piorar, eu só queria fechar a porta por onde você andou roubando os meus segredos.
(2013)


 
Trabalho árduo, carga pesada

Calei. Calar é bom pra pensar melhor, mas dessa vez eu só queria ouvir os passinhos do tempo, que vagarosamente levava pra longe as mágoas de muita gente.
(2013)
 

Atrasado

- Eu te amo. 
- Isso não é mais suficiente.
(2013)
  

Fatos

Errar é humano, explodir é possível e perdoar é necessário.
(2015



 Banho de dentro pra fora

Quando a gente tem medo a gente chora. Mas e quando a gente tem medo de chorar?
(2013)
 

(todos by Ariel Almeida)